Política | Direito | Literatura
R|AFAEL H|ENRIQUE G|OMES
30 de outubro de 2013
1 de setembro de 2013
16 de maio de 2013
“O primeiro senso é a fuga. Bom, na verdade é o medo, daí então a fuga. Evoca-se na sombra uma inquietude, uma alteridade disfarçada, inquilina de todos os riscos. A juventude plena e sem planos se esvai. O parto ocorre. Aborto certas convicções. Aborto demônios e manias. Flagelo-me, expondo cicatrizes e acordos os meus, com mais cuidado. E a tensão que parecia nunca não passar. O ser vil que passou para servir, pra discernir, harmonizar o tom, movimento o som. Toda terra que devo doar. Todo voto que devo parir. Não dever ao devir, nunca deixar de ouvir, com outros olhos...”
26 de outubro de 2012
24 de setembro de 2012
Pavilhão
Se ORDEM pública for ter que me calar diante de um governo omisso, corrupto e explorador, perdoe-me, mas prefiro a desordem!
Se PROGRESSO for ter que me calar diante de um governo que investe no latifundio, dizima índios e pretere os pobres em relação às empresas privadas, perdoe-me novamente, mas prefiro o retrocesso.
2 de setembro de 2012
A POLÍTICA DOS DESPOLITIZADOS
Com as eleições marcadas para o
1º domingo de outubro deste ano, as campanhas eleitorais seguem acirradas,
tomando espaços até antes pouco utilizados, como por exemplo, a rede social
Facebook. A utilização desta ferramenta no angario de votos já é em si
polêmica, pois há os que concordam e há os que a tacham de poluição visual num
ambiente que deveria ser de descontração. Contudo, não é isso que me interessa
no momento, mas sim a forma com que alguns cabos eleitorais e demais adeptos
buscam convencer o eleitor a votar no seu candidato no ambiente virtual (e por
analogia, em todos os meios).
A campanha, em um conceito
simplório, existe para que o candidato tenha tempo de persuadir o eleitor e este,
por sua vez, de deixar-se convencer naquele que quer que lhe represente nos
próximos quatro anos. Malgrado esta seja a ideia, há pessoas (e candidatos) que
vivem reacionariamente e enxergam na campanha uma forma de fazer escárnio de
seus adversários: a isso chamamos de “política dos despolitizados”.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSBevFZltbX4Sqoa9gu3e5kDLueAES6lf5BdkAWqFaVHklGhLPGee8kZTjQjN8PT2sGBdgdu4EUWg3z_K3VEkiccZZfaNy1IoM5w-pO9b3vlyy_NbTfasY7uNETsd9FLrFdqEgupoJ9IA/s400/xingar%25255B1%25255D.jpg)
A política não se faz com
agressões – pode até ser que em algum momento da história a violência fez-se
necessária – mas no atual estágio da democracia só denota que o candidato não
possui gabarito suficiente para se assegurar e precisa fazer com o que o
adversário fique mais fraco... Sigmun Freud talvez explique isso... eu não sei.
Penso que precisamos de um jeito
novo de fazer política. Um jeito em que a liberdade de expressão [política] não
se confunda com a libertinagem de ofender pessoas dotadas de direitos inerentes
da personalidade. Esse jogo sujo de quem xinga mais pertence aos coronéis do
passado. Hoje nós precisamos ter uma visão maior e lutar todos juntos para um
Brasil melhor.
Esclareça-se que não conclamo
aqui a unidade partidária, mas sim o respeito mútuo entre aqueles que pleiteiam
as Prefeituras e as Câmaras Municipais deste Brasil.
Por fim, desprende-se o desejo de
que a política partidária não nos cegue ao ponto de deixarmos de ver atrás de
cada candidato um ser humano que também pode ser sentir injuriado, difamado,
caluniado e que, como qualquer outra pessoa, sente a dor do escárnio.
Conclamemos uma política nova!
Eu acredito!
Eu acredito!
3 de julho de 2012
Percebo que luto pelos direitos e me envolvo politicamente por aqueles que nas ruas me assaltam ou fazem-me vítima de diversos crimes urbanos... percebo, ademais, que não faço isso porque pratico o perdão (eu nao seria tão piedoso assim). Pelo contrário, o que me instiga a clamar por aqueles que batem minha carteira é justamente a crença de que a cadeia não resolve os problemas sociais e históricos... as vezes é preciso de direitos (mas não aqueles do papel).... direitos de ação efetiva.
PS: Ontem fui perseguido e recebi voz de assalto enquanto voltava para a casa. Sorte ter-me abrigado numa lanchonete próxima.
PS: Ontem fui perseguido e recebi voz de assalto enquanto voltava para a casa. Sorte ter-me abrigado numa lanchonete próxima.
16 de junho de 2012
12 de abril de 2012
Nova Geração
"Talvez vejamos um novo nascer do sol,
Talvez criaremos grupo harmônico
em que o colóquio de alto nível se nutra em clima de cooperação intelectual
Talvez sejamos os corifeus de um novo mundo!"
Autor
31 de março de 2012
Política | Direito |
Uma manifestação. Vários estudantes. Era de Regime Militar. Surge o conflito.
Em 28 de Março de 1968 atravessava o peito do estudante Edson Luís de Lima Souto a bala de um militar da ditadura, ceifando, pois, sua vida, seus sonhos, seu futuro... Morria ali, no centro da cidade do Rio de Janeiro, um jovem; nascia, ao mesmo tempo, o Dia do Estudante.
Exatos 43 anos depois, centenas de estudantes e cidadãos das mais diversas tribos se reuniram para mais uma vez manifestar – e de forma indireta, honrar esse estudante mártir da democracia.
Às 17 horas, em frente à Prefeitura Municipal de Campinas, concentraram-se os manifestantes que, munidos de cartazes e de voz uníssona, protestavam contra o aumento das passagens do transporte público, contra o aumento absurdo dos excelentíssimos vereadores e em repúdio à imoralidade política que parece ter se instalado em Campinas.
Mais que protestar, os jovens exerciam seus direitos garantidos pela Constituição Federal de 1988, que em seu artigo 5º principia:
Artigo 5º...
IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;
XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;
Claro como a luz, nossa Carta Magna não impõe limites e não permite que ninguém os ponha quando o assunto é manifestar seu pensamento, seja ele de complacência ou de revolta – como foi o Ato. Foi assim, com o compromisso de quem quer uma cidade melhor, que o brado fez eco pelas avenidas Anchieta, Benjamin Constant, Senador Saraiva e Francisco Glicério, parando o trânsito e movimentando a revolta e a indignação dos que protestavam.
Estiveram presentes a Polícia Militar e agentes da ENDEC, cumprindo seu papel constitucional de proteger os manifestantes. Desta vez proteger...
O protesto acabou às 20h, mas a vontade e a disposição dos manifestantes apenas começou. Seja assim ouvida a voz do povo que, diga-se de passagem, é a fonte do poder.
(O artigo na íntegra será publicado no Jornal O Praetor - do Centro Acadêmicos Esther Ferraz)
22 de março de 2012
Nota
Cumprimentos sejam feitos ao Centro Academico Esther Ferrazpela brilhante noite de hoje. De fato, fizeram do auditório uma grande sala de aula, onde os princípios constitucionais e o ânimo de justiça foram invocados para debater o "Anteprojeto do Código de Processo Civil.
Nesse contexto, ficou evidente que a Universidade fez-se digna de ser uma Academia de altos juristas e tambem de promissores (e aqui me refiro aos alunos).
Ao ilustre Presidente do CAEFF, Denis Silva, fica reiterada minha homenagem.
Ao professor Manzano, o aviso de que possui mais um admirador.
Ao professor Silva Telles, os protestos de amizade,cujos laços se deram por meio do Processo Civil.
Aos Professores João Paulo Martinelli e Antonio Piacentini, as estimas de honra.
Por último, mas não menos importante, aos mackenzistas do campus Campinas, pela presença notável e pela certeza de que estou rodeado de grandes pessoas.
Sem mais, profiro votos de que a Diretoria do CAEFF continue a trabalhar em pról de um curso melhor e que nem os "Dementadores" - como exposto hoje - sejam empecilho para a construção de um curso cada vez melhor.
A todos, meu respeito.
Rafael Henrique Gomes
Conselheiro Deliberativo do CAEFF
Nesse contexto, ficou evidente que a Universidade fez-se digna de ser uma Academia de altos juristas e tambem de promissores (e aqui me refiro aos alunos).
Ao ilustre Presidente do CAEFF, Denis Silva, fica reiterada minha homenagem.
Ao professor Manzano, o aviso de que possui mais um admirador.
Ao professor Silva Telles, os protestos de amizade,cujos laços se deram por meio do Processo Civil.
Aos Professores João Paulo Martinelli e Antonio Piacentini, as estimas de honra.
Por último, mas não menos importante, aos mackenzistas do campus Campinas, pela presença notável e pela certeza de que estou rodeado de grandes pessoas.
Sem mais, profiro votos de que a Diretoria do CAEFF continue a trabalhar em pról de um curso melhor e que nem os "Dementadores" - como exposto hoje - sejam empecilho para a construção de um curso cada vez melhor.
A todos, meu respeito.
Rafael Henrique Gomes
Conselheiro Deliberativo do CAEFF
11 de março de 2012
8 de março de 2012
República Vermelha
Formação Completa da RedRep |
Queria escrever uma homenagem para a República Vermelha, mas as palavras parecem sumir neste momento e a única que resta tem seis letras: IRMÃOS.
Um ano de República se foi, mas ficou a certeza de que encontrei mais que colegas para “rachar o aluguel”; encontrei amigos que se tornaram verdadeiros irmãos... Sem dúvida, uma segunda família.
A cada dia cresce a confiança e o sentimento fraternal neste apartamento bagunçado e de pia constantemente cheia de louça.
Rafael (Rafa/Barão), Gustavo (Putão, Gu, Menino), Vinícius Martins (Vi, Procurador), Felipe (Zaghi, Charlie) e Vinícius Zuliani (Zuli, Buda) são os fundadores desta república em que risadas, cervejas, uísques, abraços, broncas, lágrimas, estudos e quase tudo que se possa imaginar é compartilhado como dentro de uma família.
![]() |
Primeiro dia da República Vermelha |
Mas que venham as alegrias, as festas intermináveis, os bares, os cones roubados, as cervejas baratas e muita comida instantânea! Que permaneçam as roupas sujas empilhadas e a prática de cheirá-las para saber se ainda estão usáveis. Mais que isso, que continuem as noites viradas fazendo um trabalho que era para ser feito três meses atrás.
Seja longa a melhor fase de nossas vidas!
Fique, pois, a confirmação de que o apartamento 2082 é mais que uma república, mas alunos mackenzistas que optaram superar suas diferenças para se tornarem irmãos!
Inúmeras palavras caberiam neste momento, mas prefiro uma singela frase: Amo vocês!
25 de fevereiro de 2012
História sem fim (?)
Eles caminhavam alvoroçados pela calçada que ligava a Faculdade de Ciências Humanas à lanchonete, cujo lanche se dizia “feliz”. Eram estudantes de Direito. Intitulavam-se salvadores da pátria, curadores das misérias humanas. Alguns se diziam preocupados com os pobres, outros se proclamavam socialistas. Suas roupas eram de marcas famosas, seus pertences do mais alto padrão e sua pele ungida com os mais caros produtos. Mas mesmo assim eles gritavam, estufavam o peito e se diziam defensores dos direitos humanos e lutadores de um país mais justo.
Contudo, o peito veio a murchar, os fortes brados deram lugar a um silêncio reflexivo quando passaram diante de um mendigo, maltrapilho e aparentemente faminto. A cena era chocante, pois a miséria estava estampada. Alguns do grupo fingiram que não viram, outros de fato não viram. Houve aqueles que fitaram os olhos e repetiram seu discurso de justiça social.
O mendigo, vendo aqueles rostos jovens, não titubeou e acenou com a mão para um daqueles rapazes. Espanto geral. Pela primeira vez a miséria humana fazia contato com a “elite” ou com os campeões da loteria biológica. A princípio, os jovens riram, mas a cena foi perturbadora demais para saírem sem atender o mendigo. Então se aproximaram do homem maltrapilho e conseguiram ouvir um sussurro: “Você seria capaz de dividir seus bens comigo?”
A voz do mendigo era fraca e publicava a dor da fome que ele sentia, contudo, foi alta suficiente para mumificar aqueles jovens estudantes. Pela primeira vez se sentiram impotentes. Pela primeira vez viram como são hipócritas.
Então, o velho pegou um jornal e enrolou-se e a história acabou como sempre...
Então, o velho pegou um jornal e enrolou-se e a história acabou como sempre...
24 de fevereiro de 2012
Esperança
A Fé que renova os homens.
Deus. Homens. Esperança...
Talvez o ser humano seja o único animal capacitado com o sentimento de esperança! Outros animais não que não a tenham, mas não está propriamente dita.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_bt0cE8C3BLbjcz3_98LN7quiEIScgj0BEfC5Q35qzQ50lNN3VcCEgSXnuFpIq04HQKII1f97WMsyQgu7CI6z5MOxUW3aXN1q1xW5vN3yC-rFCqyhB7rp3WFeRdm283IADj_VSdoKozA/s320/180f840166020edd9802af8a37a7d4ab1beac47c.jpeg)
A fé para suportar uma situação extremamente horrível, e como este momento pode se tornar num pequeno jardim de felicidade e vida.
Esperança e fé são palavras que andam juntas, são quase irmãs, sentidos semelhantes, mas com semblantes diferentes.
A fé se refere ao transcendental, ao metafísico, a visão de algo até então improvável.
Esperança se refere ao sentimento humano, inerente aos seres vivos, todos a têm, mesmo que em pequenos relapsos, todos têm, mas talvez o único que conseguiu materializá-la de forma efetiva.
A grande idéia é que estas palavras são entoadas nos momentos mais difíceis da vida, sempre quando o desespero prevalece quanto à razão!
A razão outra palavra muito forte, que entra em contramão com às duas palavras citadas acima ! Porque o homem espera por um sinal além do imaginário, quando nada mais é possível, nada mais lhe é provável e tudo já foi corrompido, destruído.
Como esperar o bater de asas de uma borboleta após um combate de guerra? Como esperar a vida num hospital, mesmo quando os sinais vitais já falham? Como esperar o resultado de um vestibular, mesmo sabendo do pouco estudo para ser aprovado? Acredito num simples motivo, fato da existência de Deus.
O homem nasceu pra acreditar no metafísico, no inimaginável, naquilo que lhe provê segurança! Segurança e prosperidade, sinais implícitos da existência da fé e da esperança na vida de um homem, o homem que acredita em Deus, tem fé, é seguro que o caminho seguido mesmo tortuoso é aquele que é o correto, mesmo quando as circunstâncias lhe provam o contrário.
A fé e a esperança unem as pessoas. Mais do que isso, elas asseguram um outro propósito, mesmo quando as trevas já cobriram a vida. Em outras palavras, elas são um escudo, um último recurso sempre disponível e invencível , uma força sentimental e metafísica e principalmente humana .
Deus. Homens. Esperança...
Talvez o ser humano seja o único animal capacitado com o sentimento de esperança! Outros animais não que não a tenham, mas não está propriamente dita.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_bt0cE8C3BLbjcz3_98LN7quiEIScgj0BEfC5Q35qzQ50lNN3VcCEgSXnuFpIq04HQKII1f97WMsyQgu7CI6z5MOxUW3aXN1q1xW5vN3yC-rFCqyhB7rp3WFeRdm283IADj_VSdoKozA/s320/180f840166020edd9802af8a37a7d4ab1beac47c.jpeg)
A fé para suportar uma situação extremamente horrível, e como este momento pode se tornar num pequeno jardim de felicidade e vida.
Esperança e fé são palavras que andam juntas, são quase irmãs, sentidos semelhantes, mas com semblantes diferentes.
A fé se refere ao transcendental, ao metafísico, a visão de algo até então improvável.
Esperança se refere ao sentimento humano, inerente aos seres vivos, todos a têm, mesmo que em pequenos relapsos, todos têm, mas talvez o único que conseguiu materializá-la de forma efetiva.
A grande idéia é que estas palavras são entoadas nos momentos mais difíceis da vida, sempre quando o desespero prevalece quanto à razão!
A razão outra palavra muito forte, que entra em contramão com às duas palavras citadas acima ! Porque o homem espera por um sinal além do imaginário, quando nada mais é possível, nada mais lhe é provável e tudo já foi corrompido, destruído.
Como esperar o bater de asas de uma borboleta após um combate de guerra? Como esperar a vida num hospital, mesmo quando os sinais vitais já falham? Como esperar o resultado de um vestibular, mesmo sabendo do pouco estudo para ser aprovado? Acredito num simples motivo, fato da existência de Deus.
O homem nasceu pra acreditar no metafísico, no inimaginável, naquilo que lhe provê segurança! Segurança e prosperidade, sinais implícitos da existência da fé e da esperança na vida de um homem, o homem que acredita em Deus, tem fé, é seguro que o caminho seguido mesmo tortuoso é aquele que é o correto, mesmo quando as circunstâncias lhe provam o contrário.
A fé e a esperança unem as pessoas. Mais do que isso, elas asseguram um outro propósito, mesmo quando as trevas já cobriram a vida. Em outras palavras, elas são um escudo, um último recurso sempre disponível e invencível , uma força sentimental e metafísica e principalmente humana .
Autor: P | aulo V | ítor
Revisão: R | afael G | omes
Revisão: R | afael G | omes
14 de fevereiro de 2012
Crônica Anual
A terra era fria e úmida, só não mais fria que o corpo de Maria que fazia dos escombros seu mais solene jazigo.
Pela primeira vez estaria na tevê, no radio e no discurso entusiamático dos políticos. Seu nome se juntaria a outros, formando uma rentável cifra nos telejornais. Deixaria de ser Maria para ser a 40ª desaparecida nos escombros por causa dos desabamentos causados pelas chuvas.
Sua historia ficaria no julgo de varias pessoas, feitos dos mais diversos pontos de vista: alguns se padeceriam de compaixão, outros a insultariam de louca por habitar aquele lugar. Outros culparão a divindade, mas poucos se lembrarão dos políticos omissos, do dinheiro desviado... menos ainda de que o capitalismo não lhe deu a liberdade de escolha.
E la continuava Maria ... e os outros 39...
Sua família que chora, seus sonhos tolhidos, seu desejo de ver os filhos crescer... tudo acabara ali ...
Maria havia deixado de ser humana e tornado-se um numero nas estatísticas.
E la continuava Maria.... e os outros 39.
E la permaneceria até as próximas chuvas, quando novos numeros vierem a substitui-la.
12 de dezembro de 2011
Entre o dia e a noite: alfaces e bicicletas
L | iteratura
Naquela tarde você me ensinou a andar de bicicleta e disse para que eu olhasse sempre para frente.
Depois, fomos ao quintal e plantamos algumas sementes de alface. Eu indaguei que hora voltaríamos para colhê-las e você deu um riso largo e disse: “estão plantadas, vamos esperar.”
Naquela tarde você me ensinou a andar de bicicleta e disse para que eu olhasse sempre para frente.
Depois, fomos ao quintal e plantamos algumas sementes de alface. Eu indaguei que hora voltaríamos para colhê-las e você deu um riso largo e disse: “estão plantadas, vamos esperar.”
A noite caiu e eu ganhei meu beijo de boa noite.
Na manhã do dia seguinte, quando eu acordei, você já não estava mais lá. E o dia pareceu continuar como a noite.
As alfaces cresceram, a bicicleta foi substituída por uma moto, mas meus dias continuavam uma noite. Era triste chamá-lo e não ouvir sua resposta. Visitava-o em seu novo lar, mas jamais compreendi o porquê das pessoas trocarem suas casas por aqueles lugares apertados.
Você longe, as alfaces já colhidas e a bicicleta encostada.
Vi, malgrado nunca quisesse, que era preciso plantar coisas boas, afinal jamais saberíamos se seria nós mesmos que as colheríamos...
Você longe, as alfaces já colhidas e a bicicleta encostada.
Vi, malgrado nunca quisesse, que era preciso plantar coisas boas, afinal jamais saberíamos se seria nós mesmos que as colheríamos...
Vi, com a dor dos que sentem, que a vida é rápida e o que importa são os momentos de adrenalina em que vento sopra mais forte no seu rosto e a sensação de medo parece ser maior que a de coragem. Mas vi, principalmente, que mesmo nestes momentos, sempre haverá alguém para lhe dizer: “olhe para frente!”
Vi ainda que a noite continuava em meu coração, mas dessa vez a vontade de ver o dia havia passado, pois aprendi que é somente na penumbra que se enxerga as estrelas...
9 de dezembro de 2011
Discurso de Posse na Academia Juvenil de Letras Machado de Assis
L | iteratura
Caros membros da Academia Juvenil de Letras Machado de Assis,
Dirijo-me desejoso de que a paz e o bem estejam com todos!
Peço vênia para, em menção, trazer até este momento aqueles que por motivos diversos não se encontram sob este mesmo teto: minha família, meus amigos de Minas Gerais e de forma muito especial, meus poetas e filósofos favoritos, quais sejam, Betânia Pereira, Paulo Vitor, Diego Mégda, Luis Marcelino – o Dom, Vinícius Cruz e Heitor Benetti, bem como os irmãos da República Vermelha.
A honra e o agradecimento de ter sido escolhido pelos membros desta promissora Academia são tamanhos que palavras me faltariam para manifestá-los. Assim, não me resta senão o desejo de que minha reverência pela concessão da Cadeira patroneada por Rui Barbosa seja expressa em todos os momentos que aqui estiver.
Resta ainda o desejo de que a estola que ornará meu peito, não me sirva de status social, mas de constante lembrete de meus compromissos em favor do engrandecimento da Literatura, das manifestações artísticas e da Juventude.
Que a cadeira deste nobre salão, a qual me foi destinada, não seja confortável suficiente para que o comodismo me alcance, mas que eu seja um real construtor de uma sociedade nova.
Que minha voz não seja ouvida neste templo do saber quando proferir contra a lealdade, hombridade e misericórdia. Mas que ecoem a todos, quando meus brados forem políticos e clamarem por uma sociedade mais justa.
Que a gravata e o sapato lustrado, aos quais adentro este salão, não me afastem de minhas origens humildes das serras mineiras, onde o homem também é conhecido pelo seu braço forte para trabalhar.
Sendo assim, peço aos nobres colegas acadêmicos que me ajudem nesta nova empreitada e que eu consiga honrá-los pela confiança que depositaram em mim.
Que Deus esteja conosco! Tenham uma boa tarde!
(Discurso proferido na Cerimônia de Posse do Acadêmico Rafael Henrique Gomes. Campinas, 13 de Agosto de 2011)
19 de novembro de 2011
L | iteratura
Como era belo teu sorriso naquela noite. Minha boca ria próxima a sua, mas um abismo me separava de tocá-la. Sentia-me medroso e incapaz. Via no fundo do vale, correr o rio do meu medo, da minha vergonha e do meu fracasso de não tentar.
De um lado, eu, frio e semi-morto, esperava uma reação sua e do seu, quente e frívola, deixava a meu cargo uma ação...
A noite ia e maquiávamos nosso desejo com mais gargalhadas... a noite ia e junto dela toda nossa filosofia barata...
Então a aurora começou a despontar e nada mudou: nossos olhos contando o que nossa boca silenciava.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCJpuYnL-S0nzMo4RXVHS1SSiZxvTM5vIJZlR3nioaCssfMrUFv3q0Ibp05H1IZslZO7E1nZ9EKE3nnkIaRG2fOJkLis94JXqTXlr9v54r84lvEJ6m6Ai_g5OG2wPcTBqZEgLKLm3OjEI/s400/Sandra+Gatta_+nascer+do+sol+desenho.jpg)
15 de novembro de 2011
Rui Barbosa: uma biografia contada à luz da política
P | olítica
Apresento-lhes um singelo artigo retratando a biografia de um dos baluartes nos discursos que culminaram na proclamação da República em 15 de Novembro de 1889.
Este trabalho foi primeiramente apresentado na Academia Juvenil de Letras Machado de Assis - Campinas:
Apresento-lhes um singelo artigo retratando a biografia de um dos baluartes nos discursos que culminaram na proclamação da República em 15 de Novembro de 1889.
Este trabalho foi primeiramente apresentado na Academia Juvenil de Letras Machado de Assis - Campinas:
Rui Barbosa: uma biografia contada à luz da política
Quando o calendário do ano de 1849 marcou os cinco dias do seu décimo primeiro mês, veio à luz, por intermédio de João José e Maria Adélia Barbosa de Oliveira, Rui Barbosa. Um bebê pequeno, que não mudaria tanto em estatura ao longo dos anos, mas seria gigantesco em seu intelecto e representatividade para o Brasil.
O menino que nasceu em Salvador, no bairro da Freguesia da Sé, não demoraria alcançar o mundo por meio da intelectualidade. Carregaria nas mãos a bandeira dos Direitos Humanos, do patriotismo, da fé e se colocaria frente ao seu tempo.
“Rui Barbosa foi, sem dúvida, um dos mais importantes personagens da História do Brasil. Rui era dotado não apenas de inteligência privilegiada, mas também de grande capacidade de trabalho. Essas duas características permitiram-lhe deixar marcas profundas em várias áreas de atividade profissional nos campos do direito - seja como advogado, seja como jurista - do jornalismo, da diplomacia e da política.”(Machado,2011)[1]
Quando ainda criança, Rui dedicou-se aos estudos e aprendeu as regras da língua nativa, do inglês e do alemão. E aos dezesseis anos ingressou nas Ciências Jurídicas, matriculando-se na Faculdade de Direito de Recife. Lá iniciou sua defesa por um país mais igualitário e alimentou suas idéias abolicionistas, tornando-se membro de associações acadêmicas que objetivavam o fim da escravatura. Teve como contemporâneos personagens que se tornariam ícones da luta pela abolição, tais como Castro Alves, Rodrigues Alves e Afonso Pena.
Contudo, o jovem estudante de Direito não permaneceu muito no clima nordestino e transferiu-se para São Paulo, onde continuou seus estudos. São Paulo despertou em Rui seus talentos com a língua pátria e, logo no ano de 1868, aderiu aos jornais O Ipiranga, O Independência e Imprensa Acadêmica, sendo grande colaborador em suas respectivas matérias.
“Em São Paulo operou-se uma transformação completa no comportamento e na personalidade de Rui: tornou-se acadêmico militante, sociável, integrante de grêmios e sociedades abertas ou secretas freqüentadas por seus colegas. Aí aflorou sua paixão pela liberdade, a coragem e atração pela luta e pelo perigo. A Faculdade de São Paulo tinha uma feição prática: não somente ministrava ciência, e a vida acadêmica era a formação para a vida política” (Magalhães, 2011) [2]
Quando se bacharelou em Direito pela Universidade de São Paulo, retornou para sua terra natal. Sua volta, no entanto, foi marcada pelo amadurecimento de suas convicções abolicionistas. Na Bahia, advogou ao lado do conselheiro Manuel Pinto de Sousa Dantas e Pedro Leão Veloso e continuou participando da imprensa, dessa vez, contribuindo para o jornal Diário da Bahia.
Todavia, a advocacia e o jornalismo não foram suficientes para Rui Barbosa. Em suas veias, pulsava o desejo de um Brasil melhor, cujos habitantes pudessem ser tratados como verdadeiros seres humanos e pudessem ter seus direitos afirmados na sociedade. Dessa forma, o sistema eleitoral vigente na época, com eleições indiretas, as pessoas sendo escravizadas com argumentos fundados na cor da pele, um ensino público falho e inacessível e a carência de liberdade religiosa chamaram a atenção do pequeno advogado e o levaram a dedicar sua vida e obra em prol do reversão desse quadro.
Rui media aproximadamente um metro e cinqüenta e oito, mas sua pequena estatura, ainda que encurvada, não o limitou, tanto que se destacou como esplêndido orador. Discursava como ninguém em seu tempo. Nos seus proferimentos, levava o público à emoção e, usando das liberdades individuais, tentava impetrar nos que o ouviam seus mais nobres ideais.
De tal forma que, no ano de 1878 foi eleito Deputado para a Assembléia Legislativa Provincial da Bahia e em 1879 à Assembléia Geral Legislativa da Corte. Tais eleições serviram de trampolim para que o biografado pudesse por em prática seus anseios sociais, dotados da maior hombridade possível. Importante dizer que, à época da eleição, Rui já se encontrava casado com Maria Augusta, com quem permaneceu por 47 anos e teve cinco filhos.
Depois que iniciou na vida política, Rui continuou se destacando pelos seus admiráveis discursos em prol das garantias individuais e pelo árduo trabalho dispensado pelos seus ideais. Destarte, formulou um projeto de lei, conhecido como Lei Saraiva, que perfilhava eleições diretas. Fez ainda um projeto que visava à reforma no ensino público secundário e superior. Além de emitir parecer sobre o ensino primário no país. Apresentando-se, pois, como precursor da educação física, do ensino musical e de desenho, além dos trabalhos manuais.
Mas só foi em 1894 que elaborou seu projeto contra a escravatura, talvez o mais audaz para aquela época, conhecido como Lei do Sexagenário. Rui Barbosa enfrentou os grandes escravagistas da época e propôs que fosse dada alforria aos escravos sexagenários e, no mesmo ano, perde a reeleição para a Câmara do Império. Contudo, continua seu discurso pela igualdade dos seres humanos e pelo fim da exploração da cultura afro, participando de forma mais frívola das conferências abolicionistas até que, no dia 13 de Maio de 1988, foi assinada a Lei Áurea.
“Art. – 3°(...)
§ 10. São libertos os escravos de 60 annos de idade, completos antes e depois da data em que entrar em execução esta Lei; ficando, porém, obrigados, a titulo de indemnização pela sua alforria, a prestar serviços a seus ex-senhores pelo espaço de tres annos.”(Lei do Sexagenário,1885)[3]
Com a liberdade devolvida aos negros, Rui inclinou-se para a questão da República e da forma Federativa. Sua lealdade para com seus ideais e amigos era tamanha que o fez negar uma pasta no Império por não figurar o modelo federativo. Em 15 de Novembro de 1889, com a proclamação da República e a instalação do governo provisório, o biografado foi nomeado Ministro da Fazenda e, de maneira interina, Ministro da Justiça. Mais tarde tornou-se Primeiro Vice-Chefe do Governo Provisório.
![]() |
Alegoria da entrega ao país do projeto de Constituição |
Barbosa então pôs em prática suas pilhagens e iniciou a reforma bancária, criando um projeto de separação da Igreja do Estado e redigiu o projeto da primeira Constituição Republicana. No decorrer dos anos Ruy manteve-se na política como Senador, parecerista ou mesmo como candidato à presidência da república por mais de uma vez, em todas não bem sucedido.
Mas foi na diplomacia que ganhou os aplausos do globo. Atuou como diplomata e delegado do Brasil em diversos momentos da história, tendo se destacado na Conferência de Paz de Haia, conferência esta que lhe conferiu o título de Águia de Haia pela brilhante manifestação de seu pensamento.
“Designado embaixador extraordinário e ministro plenipotenciário e delegado do Brasil firmou intransigentemente o princípio da igualdade jurídica das nações. Fortes ou fracos, ricas ou pobres, grandes ou pequenas, sustentou, com o mais vivo sentimento patriótico, a tese da soberania e da igualdade das nações.” (Magalhães, 2011)[4]
Rui Barbosa, estudioso da língua pátria que era, assumiu Cadeira na Academia Brasileira de Letras e honrou-a substituindo Machado de Assis na função de presidente. Além de legar à posteridade uma diversidade de obras jurídicas e éticas.
Segundo críticos, o apogeu na literatura na vida do “Águia de Haia” deu-se com a obra dedicada aos formandos da Universidade de São Paulo, intitulada “Oração aos Moços”.
“O coração não é tão frívolo, tão exterior, tão carnal quanto se cuida. Há, nele, mais que um assombro fisiológico: um prodígio moral. É o órgão da fé, o órgão da esperança, o órgão do ideal. Vê, por isso, com os olhos d’alma, o que não vêem os do corpo.”(Barbosa,1997) [5]
Já no fim de sua vida, no ano de 1922, Rui foi eleito juiz da Corte Permanente de Justiça Internacional de Haia. Contudo, o mundo foi privado de tamanho conhecimento político, jurídico e humano, pois em 1 de março de 1923 o nobre homem padeceu vítima de paralisia bulbar. Seu corpo foi velado na Biblioteca Nacional e seu sepultamento marcado pelo reconhecimento de uma nação que lamentava perder um dos maiores homens que pisaram sobre este chão.
Atualmente seus restos mortais encontram-se em Salvador, no Fórum que lhe homenageia o nome.
O corpo de Rui Barbosa não está mais entre os homens, mas seus ensinamentos e seu legado, principalmente aos advogados e políticos, mantém acesa a honra que deve ser guardada à memória deste baluarte dos Direitos Humanos.
Como ele mesmo disse ao fazer seu curriculun vitae: "estremeceu a pátria, viveu no trabalho e não perdeu o ideal"
Referências Bibliográficas:
BARBOSA, R. Oração aos Moços. Rio de Janeiro: Fundação Casa de Ruy de Barbosa, 1997. 52 p.
MACHADO, M. C. G. Rui Barbosa: Pensamento e Ação. Campinas.SP: Autores Associados; Rio de Janeiro.RJ: Fundação Casa de Rui Barbosa, 2002. 145 p.
GONÇALVES, J. F. Pondo as idéias no lugar. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2000. 184p.
MÁRIO BROCKMANN MACHADO. Rui Babosa. Disponível em http://www.vivabrazil.com/rui_barbosa.htm Acesso em: 04 de Abril de 2010.
LEI Nº 3270, DE 28 DE SETEMBRO DE 1885. Disponível em: http://www.soleis.adv.br/leidosexagenario.htm Acesso em: 04 Abr. 2011.
REJANE M. MOREIRA DE A. MAGALHÃES. Trajetória política de Rui Barbosa. Disponível em: http://www.casaruibarbosa.gov.br/dados/DOC/artigos/k- n/FCRB_RejaneMagalhaes_Trajetoria_politica_juridica_RuiBarbosa.pdf. Acesso em: 04 de Abril de 2011.
[1] MÁRIO BROCKMANN MACHADO. Rui Babosa. Disponível em http://www.vivabrazil.com/rui_barbosa.htm Acesso em: 04 de Abril de 2011.
[2]REJANE M. MOREIRA DE A. MAGALHÃES. Trajetória política de Rui Barbosa. Disponível em: http://www.casaruibarbosa.gov.br/dados/DOC/artigos/k- n/FCRB_RejaneMagalhaes_Trajetoria_politica_juridica_RuiBarbosa.pdf. Acesso em: 04 de Abril de 2011.
[3] LEI Nº 3270, DE 28 DE SETEMBRO DE 1885. Disponível em: http://www.soleis.adv.br/leidosexagenario.htm Acesso em: 04 Abr. 2011.
[4]REJANE M. MOREIRA DE A. MAGALHÃES. Trajetória política de Rui Barbosa. Disponível em: http://www.casaruibarbosa.gov.br/dados/DOC/artigos/k- n/FCRB_RejaneMagalhaes_Trajetoria_politica_juridica_RuiBarbosa.pdf. Acesso em: 04 de Abril de 2011.
[5] BARBOSA, Rui. Oração aos Moços. Rio de Janeiro: Fundação Casa de Ruy de Barbosa, 1997, p.13.
11 de novembro de 2011
L | iteratura
10 de novembro de 2011
Homenagem da Faculdade de Direito do Mackenzie ao Prof. Dr. Antônio Piacentini
D | ireito
Homenagem ao Professor Doutor Antônio Isidoro Piacentini realizada na solenidade de encerramento da II Semana Jurídica da Faculdade de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie, unidade Campinas:
Clique aqui e assista ao vídeo
"Professor, Amigo, Companheiro Piá,
Inúmeros adjetivos o qualificariam, mas nenhum deles seria suficiente para traduzir a humildade e os sonhos que o senhor deixa transparecer.
A cada aula, aumenta a certeza de que encontrei mais que um professor, mas um mestre compromissado com um mundo melhor e com o ímpeto de fazer-nos reais construtores de um Estado Democrático de Direito.
Demasiada honra invade meu peito e faz com que eu não hesite em reverenciar seu conhecimento e sua luta por um mundo melhor. Carregarei sempre suas palavras, cujo teor deixava clara a importância de jamais desistir do sonho e de sempre estar preparado quando um direito for ferido, omitido ou ameaçado e nunca permitir que o direito da força supere a força do Direito – e aqui nos assemelhamos a Rui Barbosa.
Obrigado meu amigo, meu mestre e meu pai nas carreiras jurídicas. Admiro-o muito e quero me inspirar em pessoas como o senhor para alçar meus vôos por justiça neste mundo onde ainda há injustiças.
Pronunciado no dia 27 de Outubro de 2011.
Homenagem ao Professor Doutor Antônio Isidoro Piacentini realizada na solenidade de encerramento da II Semana Jurídica da Faculdade de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie, unidade Campinas:
Clique aqui e assista ao vídeo
"Professor, Amigo, Companheiro Piá,
"... e pai nas carreiras jurídicas." |
A cada aula, aumenta a certeza de que encontrei mais que um professor, mas um mestre compromissado com um mundo melhor e com o ímpeto de fazer-nos reais construtores de um Estado Democrático de Direito.
Demasiada honra invade meu peito e faz com que eu não hesite em reverenciar seu conhecimento e sua luta por um mundo melhor. Carregarei sempre suas palavras, cujo teor deixava clara a importância de jamais desistir do sonho e de sempre estar preparado quando um direito for ferido, omitido ou ameaçado e nunca permitir que o direito da força supere a força do Direito – e aqui nos assemelhamos a Rui Barbosa.
Obrigado meu amigo, meu mestre e meu pai nas carreiras jurídicas. Admiro-o muito e quero me inspirar em pessoas como o senhor para alçar meus vôos por justiça neste mundo onde ainda há injustiças.
Receba meus aplausos, sempre!"
Pronunciado no dia 27 de Outubro de 2011.
Assinar:
Postagens (Atom)